23 agosto 2008

Magicantasticamente :)*



Porque a única forma de viver a tão nossa vida é com um sorriso na cara... é Magicantasticamente!

"A vida é pra sonhar" :)

18 agosto 2008

Balada das Sete Saias

Criei sete saias em mim. Não tenho sete vidas, encontrei sete saias.
A primeira nasceu comigo. Não precisei de a conquistar. Nasceu comigo e aprendi a guardá-la.
Todas as outras fui encontrando. Foram-mas mostrando, foram estendendo uma a uma para mim. Umas mais fortes, outras mais finas e mais frágeis. O desafio foi saber como as conquistar, como as ganhar, como as vestir.
Umas foram mais fáceis, outras eram um desafio maior e, aparentemente, impossível. Mas só sei disso quando já as tenho comigo. Cada uma foi um obstáculo e, em cada momento, pensava que não existia maior, porque era o que estava à minha frente, naquela altura. E era meu!

Ensinaram-me a vê-las.
Ensinaram-me a quere-las.
Ensinaram-me a conquistá-las.
Ensinaram-me a tê-las comigo.
Ensinaram-me a mantê-las.

Aprendi e guardei a minha maneira de as ver, de as querer, de as conquistar, de as ter, de as manter.
Aprendo diariamente.


Hoje penso que tenho sete saias. Hoje sinto-me diferente. Provavelmente vou descobrir que não tenho as sete. Provavelmente ainda me vou sentir com uma só saia, a que me deram e pela qual eu não lutei.
Mas, o que me interessa, são as que eu sinto agora comigo.

Agora, tenho sete saias. Aproveito-as e sorrio por isso*

12 agosto 2008

Mulher



A que sente a mil.
A que sonha (e se magoa).
A que sonha (e é feliz).
A que luta.
A que pensa "vale a pena".
A que pensa "não vale a pena".
A que é eufórica.
A que sofre (calada).
A quecores (quando tudo parece a preto e branco).

A força que as move é a que elas conquistam.
Mulher.
Palavra para se empregar com ternura, cuidado, carinho.
Mulher.
A que tem que se proteger.
Mulher.
A que tantos usam e deitam fora.
Mulher.
A que sabe o valor da vida.
Mulher.
A que sorri porque quer chorar.
A que chora de tanto sorrir.

Obrigada a todas as mulheres deste mundo que me ensinam a viver*

08 agosto 2008

Se por acaso...



"Se por acaso me vires por aí
Disfarça, finge não ver
Diz que não pode ser, diz que morri

Num acidente qualquer
Conta o quanto quiseste fazer
Exalta a tua versão
Depois suspira e diz que esquecer
É a tua profissão

E ouve-se ao fundo uma linda canção
De paz e amor

Se por acaso me vires por aí
Vamos tomar um café
Diz qualquer coisa, telefona, enfim

Eu ainda moro na Sé
Encaixotei uns papeis e não sei
Se hei-de deitar tudo fora
Tenho uma série de cartas para ti
Todas de uma tal de Dora

E ouvem-se ao fundo canções tão banais
De paz e amor

Se eu por acaso te vir por aí
Passo sem sequer te ver
Naturalmente que já te esqueci
E tenho mais que fazer
Quero que saibas que cago no amor
Acho que fui sempre assim
Espero que encontres tudo o que quiseres
E vás para longe de mim

E ouve-se ao fundo uma velha canção
De paz e amor

Na sexta-feira acho que te vi
À frente da Brasileira
Era na certa o teu fato azul
E a pasta em tons de madeira
O Tó talvez queira te conhecer
Nunca falei mal de ti
A vida passa e era bom saber
Que estás em forma e feliz

E ouve-se ao fundo uma triste canção
De paz e amor"

Vamos tomar um café.

01 agosto 2008

Aquele lugar*

Uma realidade distante que me preenche e me faz feliz. Uma realidade guiada pela luz do farol que nunca falha. Aquele farol que conhece de cor cada um de nós, que sente todas as nossas diferenças, que vê as nossas tristezas (e nos tira). Aquele que dá sentido a horas de viagem, aquele que alimenta quinze dias de paragem. Aquele que acompanha o mar, o sol, o sal, a lua. Aquele que se encontra no uníssono daquele lugar. Aquele que faz com que tudo pareça parte de um todo perfeito.

Onze meses e meio à espera de quinze dias de sonho... Quinze dias de choro, riso, alegria, tristeza, paz, intranquilidade... Quinze dias de pessoas que conhecemos naquele lugar, que vivemos naquele lugar, em que a ligação é forte (demais para serem apenas quinze dias).

Os acordes soam... as vozes desafinadas estão de acordo com as afinadas, com os sorrisos, com os silêncios, com o escuro, com as gargalhadas, com o fim do dia. Todos sabemos de cor a intensidade, a cor, o som, a luz, os passos daquele lugar. Todos queremos ficar... todos ficamos (porque sonhamos com aquilo sempre).

Tamos bem, tamos fortes, fomos aos treinos, falamos com o mister.

Obrigado por existirem*

Valsinha - Chico Buarque