25 abril 2009

Fábrica de sonhos


Uma Fábrica de sonhos que insiste em "olhar de frente até o sol queimar".


("ouvi dizer" sem ter certezas. Sem saber se era isso que queria ouvir. Sem saber se queria de facto ser fortaleza. Tentarei ser princesa.)


Conseguirei agarrar?
A treinar sorrisos que não sejam ensaiados. A treinar merecer quem me quer bem. A treinar. A tentar.
"Hei-de morrer a tentar!" Será?
Obrigada* (a vocês)

20 abril 2009

Frieza dos sorrisos.

"O nada não ilumina, não inspira, não aflige, nem acalma,apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si."
"A resposta eu sei de cor,está estampada na distância e frieza dos sorrisos,na frouxidão dos abraços,na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz."
Uma Fábrica de sonhos nesse "jeito fechado de quem moi o sentimento"

19 abril 2009

Gosto. 19.04.09


Gosto quando vens ao meu cantinho porque assim a minha casa fica mais feliz.
Gosto quando és parva porque me lembras de como é o sabor da gargalhada.
Gosto quando vamos, sem hora marcada ou planos prévios, apenas porque queremos criar momentos só nossos.
Gosto quando realizamos os pequenos sonhos (que marcam toda a diferença)
Gosto quando fazemos de conta que não nos lembramos do que a outra não gosta só para mostrar que nos conhecemos cada vez melhor.
Gosto quando sabemos exactamente o que significa o olhar uma da outra.
Gosto quando me dizes "obrigada por saberes cuidar de mim, olhar por mim, tratar de mim, escutar quem sou... e se ao menos tudo fosse igual a ti".


(O amor é como a manteiga, quando acaba compras outro pacote senão não há torradas para ninguém.
Que é aquela corrente men?
Fiat nessa fiat.
Tá com uma moca! Tá nada, é com um Fiat.
Aquele carro podia entrar no nosso programa de TV: CD 85.
Oh meninas, são horas de estar na naninha. Ya niga.
Aqueles são larilas.
O só está escrito a caneta.
Ei, não bebas isso.
O mercador está altamente e não tem consumo. Ah, e tem muita mercadoria.
Tem 30 segundos pa por os phones. Ei, caloiro obediente!

Achas que pode ser este o dia?)

"Quem vem e atravessa o rio"

"quem te vê ao vir da ponte, as cascatas são joaninas" ("o que são as cascatas são joaninas mamã?")

"E lampiões tristes e sós"

"E é sempre a primeira vez, em cada regresso a casa, rever-te nessa altivez de milhafre ferido na asa."


Porto Sentido - Rui Veloso




Ups, era só para dizer que gosto de ti meu piolho.

17 abril 2009

"tens que saber."

(eu sei).

16 abril 2009

Agarrada?

"- Como te deu para supor que eu me apaixonei assim em poucas horas?
Julgo que me imaginas apaixonada?
- Não, ainda não, inclinada, agarrada, atraída... ou outro qualquer termo desta força que deixarei à tua escolha, isso sim. Para isso não é preciso muito tempo."
Júlio Dinis



Capitao Romance - Ornatos Violeta

08 abril 2009

Fora da melodia.

("Sambar é chorar de alegria, é sorrir de nostalgia dentro da melodia.
E quem suportar uma paixão sentirá que o samba então nasce do coração.")

07 abril 2009

De cor-de-rosa e sabrinas com fita de cetim

Era um canto pequenino. Desenhado a lápis de cera. Com as imperfeições típicas do desenho de uma criança. Mas com os sonhos delineados de forma firme (embora infantil).
Pequena, roliça, mas perfeita.
Mesmo achando que os olhos eram horrorosos, à volta apertavam-lhe o nariz e o brilho era genuíno.
Caminhava como se fosse a casa dela. E já todos os cantos lhe pertenciam. Já todos os cantos lhes pertenciam. E foi aí que aprendeu que há a palavra "essencial".

O passo ameaçava ser duro e o medo (ainda infantil) de quebrar laços era adulto demais. Mas levou com ela todos os cantos coloridos com o arco-íris (aquele imperfeito, a lápis de cera), e, com ela, os "essenciais".

E conheceu outro canto. Menos colorido. Mais exigentemente perfeito. Mas ele com sonhos ainda mais certos, mais convictos, mais carregados. Menos (mais) infantis. Mais (ir)reais. E lá cresceu. Aprendeu que há algo também "essencial" (para além das pessoas). Os sonhos que descobrimos. A paixão, aquela que é certa.

Tropeçou. Num tropeção que ameaçava não ter volta. Dura a queda. Quase impossível de levantar. Levantou. Mas era outra. Os cantos coloridos a lápis de cera ficaram no interior. A palavra "essencial" permaneceu. Mas a ela acrescentou a falta de coragem para dar alimento à "paixão essencial". E foi apenas uma das feridas.

A pequenina continua a dançar nos cantos coloridos e imperfeitos que conheceu, pintou e sonhou. Ela continua, pequenina, perfeitinha, de cor-de-rosa e sabrinas com fita de cetim. Ela continua com o brilho genuíno do azul (e verde) do olhar e do sorriso infantil (ir)real. Consigo vê-la daqui. Só não lhe consigo tocar.

(E ficou aquela que mudou e perdeu as cores do arco-íris. Daí errar tanto. É uma busca incessante pelas cores certas.)

04 abril 2009




"Desilusão, desilusão
Danço eu, dança você
Na dança da solidão."

03 abril 2009

Há dias...



" Há dias em que não cabes na pele com que andas

Parece comprada em segunda mão um pouco curta nas mangas.

Há dias em que cada passo é mais um castigo de Deus

Parece que os sapatos que vês, enfiados nos pés, nem sequer são os teus."

Ala dos Namorados

"Quantos já tentaram escrever sem tinta?"