25 dezembro 2009

Minha Pequena :')


E de repente, és muito mais.
Aquilo que se designa de "afilhada" não encaixa aqui. És "muito mais".
Porque sabes quando dizer "quem te disse coisas tristes não era igual a mim" e numa bola amarela estás-te do meu lado, de repente, todos os dias.
Posso correr e chorar. Sabes dizer aquelas palavras.
As festinhas que adormecem e fazem sonhar com Princesas e Sapos. E falar e acabarmos sempre por dizer "sei bem o que estás a dizer" porque, na verdade, pensamos igual e vemos igual.
Porque quando dizemos "vamos fazer" fazemos, tal como o planeado.
Porque prometeste e apareceste, debaixo da árvore, tal e qual como eu sentia que ias fazer.
Porque a "fragilidade" que nós sabemos bem definir (tudo menos o que diz o dicionário, esse tão errado quanto ao sentir) chegou até à ilha que me diz já tanto por ser a tua.
Porque longe estamos perto, ainda mais perto que se fossemos vizinhas do mesmo andar.
Porque percebes a minha nostalgia e a minha tristeza. Porque compreendo o teu mau feitio e o que te aborrece. Porque quando rimos às gargalhadas é porque é aquele o momento.
E de repente, "muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa" e quando o dissemos mal sabiamos o risonho futuro que nos esperava.
Contigo gosto de usar as palavras sempre e nunca, porque (mesmo podendo errar), sinto que não são em vão. Verdadeiras, sinceras. Pequena e madrinha, como sabemos tão bem ser.
Em mimo. Em festinhas. Em parvoices. Em gargalhadas. Em lágrimas. Em parecenças (tão gigantes). Em sensações. Em sentimentos. Em corações tão parecidos, tão quentes e tão a ferver de vida.
Nós sabemos que vale a pena ligar só para dizer: gosto de ti*
Sempre do teu lado. Nunca duvides. Adorar-te minha pequena :')

23 dezembro 2009

Ge nui na mente


A minha alma está gasta. Gasta e

re par ti da

nos mil pedaços que compoem o que me

fra gi li za.


Se em vez de mil fosse um que me

com ple ta

A angústia seria menos que o mais que

é.


Se fores e não me vires é porque

par ti.

Ou porque de gasta já ninguém me

v ê.


Se fores, desculpa, não foi por

t i.


Foi por esta minha incapacidade de dar cor à

al ma.

Gasta e cinzenta que não deixa que pintem com

co res.

Que são as que recuperam a minha

al ma.

Mas se tenho

fu jo.

Se não tenho

que bro.


A minha alma está

gas ta.


E queria voltar a ser criança para que os presentes debaixo da árvore e as músicas de Natal me fizessem, apenas e

ge nui na mente

sorrir.

08 dezembro 2009

O primeiro.

"Neste infinito fim que nos alcançou"
Guardo o que só tu me fizeste sentir*
(em nós, ficaremos. sempre)