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Crê. Crê no que te parece real. Crê no que queres, no que queres com tanta força.
Pela vida, crenças vão desvanecendo. Transparência que ameaça o desaparecimento. E quando a esperança renasce vais temendo. Vais transparente e irreal. De pés assentes no chão.
Crê. Não deixes de crer só porque te fizeram não mais acreditar. Cai uma, duas e outra vez. Cai. Permanentemente. E que doa. Vai ficando mais transparente. Vais temendo. Mas não ponhas de lado a crença que é certa quando outros te tiraram a que te parecia tão fácil de o ser.
Não deixes de crer só porque caíste. Levanta, volta a cair. Em noites de chuva vais-te lembrar. Qualquer dia o sol espreita e volta a ameaçar cor. Não deixes a cor de lado por quem te quer dar o arco-íris. Não deixes.
Crê. Deixa de lado o que te fez não acreditar. Crê, com o temor de cair (mil e uma vezes). Mas crê.
(todos os dias, interiorizar. Porquê crer? Não, não basta querer. Mas crê.).