21 janeiro 2010

Crer


Crê. Crê no que te parece real. Crê no que queres, no que queres com tanta força.
Pela vida, crenças vão desvanecendo. Transparência que ameaça o desaparecimento. E quando a esperança renasce vais temendo. Vais transparente e irreal. De pés assentes no chão.

Crê. Não deixes de crer só porque te fizeram não mais acreditar. Cai uma, duas e outra vez. Cai. Permanentemente. E que doa. Vai ficando mais transparente. Vais temendo. Mas não ponhas de lado a crença que é certa quando outros te tiraram a que te parecia tão fácil de o ser.

Não deixes de crer só porque caíste. Levanta, volta a cair. Em noites de chuva vais-te lembrar. Qualquer dia o sol espreita e volta a ameaçar cor. Não deixes a cor de lado por quem te quer dar o arco-íris. Não deixes.

Crê. Deixa de lado o que te fez não acreditar. Crê, com o temor de cair (mil e uma vezes). Mas crê.




(todos os dias, interiorizar. Porquê crer? Não, não basta querer. Mas crê.).

4 comentários:

Marília Freitas disse...

"Há quem diga que se deve dar até doer, eu digo que se deve dar até de deixar de doer."

Plim plim plim das coisas boas*

Marília Freitas disse...

Acreditar. Fazer diferente, fazer "muito mais". Ser argumento, sorriso, sol e cor. Apenas ser, em toda a nossa essência*

Unknown disse...

crer é poder :)

C● disse...

acredita *


e tu sabes que eu tenho razão, menos do que queria, mas ainda assim, acredita em mim *