28 abril 2010

"-É o que acontece aos sonhos - disse Charlotte. - A vida mete-se no caminho!"

Perdi a conta ao tempo que, depois de copiar e colar esta frase, tive a pensar nas palavras para colar aqui. Mas desta vez minhas. Preciso de berrar mas não tenho voz. "Não afastes os teus olhos dos meus". Os outros sabem o que precisava de dizer. Virei costas mas o meu coração ainda está no mesmo sítio, na mesma direcção (do avesso, partido, cosido, colado).
Mais tarde falamos sobre isto.

22 abril 2010

"And life's like an hourglass, glued to the table
No one can find the rewind button, girl
So cradle your head in your hands
And breathe, just breathe
Woah breathe, just breathe"
"winter just wasn't my season"

15 abril 2010


"Não me olhes que o amor ainda acorda"

14 abril 2010

Pacientemente (fingindo)


Virei costas e esperei. Esperei de braços cruzados, mas com um sorriso. Fingi-me de paciente. Não olhava, mas esperava. Pacientemente (fingindo). Dizia que ia só porque tinha de ser assim, convencendo-me a mim mesma de que era o melhor para o meu orgulho. E sabia tão bem que não era uma questão de orgulho. Não era.


Já conhecia aquela letra. Muito mais as palavras. De olhos fechados sabia como a caneta ia passando pelo papel. Já sabia. Conhecia isso tão bem como o meu nome. E insistia que tinha que ser assim, pacientemente (fingindo) esperava. Não por ser o melhor, sim porque queria tanto que o cenário não podia ser outro.


Sabia de cor como a caneta passava pelo papel, de olhos fechados.


Já não sei. Não conheco a letra, não sei no que as palavras se tornaram. Nem de olhos abertos reconheço. Nem virando-me de frente. Quando me virei, vi irreconhecível o que sabia de cor, de olhos fechados e costas viradas esperando pacientemente (fingindo).


De frente, de olhos abertos e descruzando os braços, virei costas para o caminho certo. Ainda não sei qual é o caminho que devo seguir, mas sei de cor, de costas viradas, de olhos fechados, de braços cruzados aqueles que nunca mais seguirei.

12 abril 2010

Desconhecida.





09 abril 2010

olhares.com

"Nunca parto inteiramente
Vivo de duas vontades:
Uma que vai na corrente,
A outra presa à nascente
Fica para ter saudades"


"Queria no meu monograma a letra do seu apelido"

08 abril 2010

"Essa menina, essa mulher, essa senhora
Em que esbarro toda hora
No espelho casual
É feita de sombra e tanta luz
De tanta lama e tanta cruz
Que acha tudo natural."
"Todo o Carnaval tem seu fim."
"Deixa eu brincar de ser feliz"

04 abril 2010

dia M


"Recomeçar é difícil"


Mas ninguém manda que desafiem as leis. Sentir a pele gasta da sensação desafia o que somos. Gastou, gastei. Renovei. De pele nova, eu avisei. Em M luto. Em M aprendo. Em M cresço. Em M venço comigo. Em M digo a mim própria:



"Anda desliga o cabo que liga a vida a esse jogo."



E assim, "Um contra o outro". A nova contra a velha pele. Não é o tempo, é a luta. "Já não basta esta luta contra o tempo, este tempo que perdemos a tentar vencer alguém". Não julgues a pele que antes tiveste. Mas não a julgues melhor. Olha para o M. "Ao fim ao cabo o que é dado como um ganho vai-se a ver desperdiçado, sem nada dar a ninguém".



Com a nova, olho. Sinto. "Anda, faz uma pausa. Encosta o carro, sai da corrida. Larga essa guerra, que a tua meta está deste lado da tua vida. Muda de vida. Sai do estado invisível." Saio do estado invisível, mudo de vida. Gosto da não gasta. E no fundo, "troca de vício por outro novo, que o desafio é corpo a corpo." E no desafio, surpreendes a nova. E, no novo vício, lutas a dizer "Escolhe a arma, uma estratégia que não falho, o lado forte da batalha, põe no máximo o poder. Dou-te a vantagem. Tu com tudo, eu sem nada. E mesmo assim, desarmada, vou-te ensinar a perder."



"De tempos em tempos a nossa história ressurge. Então temos que nos lembrar... às vezes a história mais importante é a que estamos a fazer hoje."

Hoje M. Hoje decidi. O M. E agora, com novos vícios (os meus), saio da corrida, largo a guerra e vou para a meta, a minha, a do lado da minha vida.



Dia M

(obrigada*)

02 abril 2010

Último Desejo



"... é o meu amanhã"