14 julho 2009

A caminho*



A caminho do meu lugar.

Levo-o e espero, como antes, que ele volte maior.
Levei-o noutros tempos, fugiu de mim. Ficou.
Gostava de mandar nele, ser como é melhor. Ser como deixa a vida mais minha.
Não devia ser assim. Não devia.

É natural. Deixem-me apenas mandar nele por quinze dias.
Prometo que volta à essência de ser meu porque sim. Aí, ele vai voltar.

Meu lugar, deixa-o estar aí comigo. Depois volta comigo. E tudo continua. Meu lugar.

(Quebramos os dois. Agora não.)

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