06 julho 2008

Palco


" Parêntesis crítico

A peça poética em discussão é carente de ideias profundas e peca por inúmeros defeitos na forma. A linguagem não é escorreita; a construção gramatical não obedece aos cânones dos excelsos vates do passado; a métrica, cujo rigor se impõe, vê-se tratada a trancos; a rima, que deve buscar-se seja milionária, é paupérrima nas apoucadas vezes em que nos dá o ar da sua graça.
Imperdoável, sobretudo, porém, o facto criminoso evidenciado no primeiro quarteto do aludido soneto de autoria do Gato Malhado, claro e clamoroso plágio de inconveniente canção carnavalesca que assim se escreve:

A baratinha Yayá
A baratinha Yoyô
A baratinha bateu asas
E voou.

O plagiário – a quem acabo de pegar pelas ouças para colocá-lo perante o tribunal da opinião pública como ladrão que o é, e dos mais réprobos por furtar ideias – não satisfeito em plagiar, fê-lo copiando versos de baixa extracção, versos de populaça indigna. Se as forças do seu intelecto se revelam frágeis para conceber primorosa obra poética, então, pelo menos, plagiasse os grandes mestres, como Homero, Dante, Virgílio, Milton ou Basílio de Magalhães. "


Mais palavras que marcaram os meus passos no palco.
Nostalgia arrepiante. Vontade de voltar atrás (e ficar com o que tenho ganho sempre).

Saudades*

O Amor em Paz - UMA HOMENAGEM A TOM JOBIM

2 comentários:

Anónimo disse...

Fantástica !

minha bailarina gostosaa*

inocência perdida disse...

Não queres voltar para trás...o que te espera é incrivelmente melhor...
Ganha o teu destino**