
" E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar. E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar "
25 dezembro 2009
Minha Pequena :')

23 dezembro 2009
Ge nui na mente

08 dezembro 2009
O primeiro.
17 novembro 2009
(foi um dia)
27 outubro 2009
17 outubro 2009
Sonhos de Princesa
Eu sonhei. Errei.
Será que a culpa é da realidade?
Não será o erro sonhar?
Não será o erro o contexto perfeito que sonhaste e fugiu?
Sonhei.
Avisei que não queria sentir
aquele ardor.
Não o que foi (não era aquele o dia, aquela a hora)
Não era assim a vida da princesa
Não era assim que queria sentir o que não devias querer.
Não
era.
Vai porque
foi.
Não fiques no sítio onde as
mãos se dão.
Não fiques
segue.
A marca fica. Não era assim.
(Leva a rosa. Destruo os espinhos).
04 outubro 2009
03 outubro 2009
Parabéns*
Aquele casaco que começou a história que nos ligou, ela azul, ela das cores que nos pertencem. E a paisagem. E as margens.
Parabéns por seres genuína, mulher, forte, de carácter.
Parabéns por lutares pela tua felicidade acima de tudo.
Parabéns pela meiguisse, pela raça, pelo brilho.
As ruas em que nós descobrimos não são mais as mesmas que percorri antes. Dois anos, que são muito mais. Poderão ser mais.
O teu encanto que, a sorrir, me mostraste e as histórias que partilhamos. O 19. Os papeís amarelos. As paredes que te ouviram, que me ouviram, que nos conhecem. E lá voltamos para encontrar recordações e continuar a fazer história. A nossa.
Parabéns, por seres tu, determinada, bonita, caracóis, força, brilho, carinho, felicidade.
Parabéns por me fazeres conseguir imaginar o quadro que quero pintar, de nome gostar.
Parabéns meu Piolho (obrigada pelo privilégio de te poder chamar, assim, Piolho)*
Gostar de ti* (como Gaia gosta da vista do Porto)
Única*
25 setembro 2009
Fim
guardo uma lágrima vinda do fundo
guardo um sorriso virado para o mundo
guardo um sonho que nunca chegou
...
No mundo onde tudo parece estar certo
guardo os defeitos que me atam ao chão
guardo muralhas feitas de cartão
guardo um olhar que parecia tão perto
Toranja, Fim
14 setembro 2009
Apetece...
Mas não digo.
Sempre que o faço arrependo-me
de ser eu.
Não me ensinaram assim.
Disseram-me sempre para ser eu.
e sonhei.
Não podes
que tropeças.
'Apetece-me' mas não. É melhor.
(a minha mãe sempre me disse para ser eu e cuidar de mim, olhar para mim. os filhos acham sempre que sabem mais, nunca obedecem)
'Apetece-me'
05 setembro 2009
Mês.

Instigar; induzir ao mal.
Empreender; intentar.
Pretender; diligenciar.
Mostrar o intento de.
Exercitar; experimentar.
Provocar.
Arriscar.
Pôr à prova.
Expor-se a.
Proceder à tenta ou corrida de novilhos.
Arriscar-se; aventurar-se.
Deixar-se seduzir."
Terror; susto.
Alma do outro mundo."
26 agosto 2009
Espontânea.
25 agosto 2009
vai.
Não sou quem queres apenas
a ilusão.
Não sou capaz. Não somos.
Porquê? Fui feita para
ser ferro.
Ser a independência
desejada e angustiada de mim.
Vai e segue porque é
o que queres na verdade.
Sinto-me apertada, presa
desconfortável em nós. (Porquê injustamente se nunca ninguém me quis tão bem).
E quando te imagino
rodeado duvido porque
ali nascemos nós.
Vai. Será mais fácil. Fico a chorar
o que não sei e nunca soube.
Assim vais ser tu (poeta).
20 agosto 2009
Foi.
Lembro-me daquele dia, daquela sensação, daquele abraço como se o estivesse a sentir agora (e o brilho no olhar).
Preocupação? Talvez. Trazia para não doer.
Encostava. Aquecia.
Sempre gostei de usar o presente.
Aqueço-me a mim um dia. Talvez.
(agarra enquanto podes)*
17 agosto 2009
16 agosto 2009
Busquei (a dançar no silêncio morto)
Busquei
15 agosto 2009
Muito mais que afilhada *

14 agosto 2009
Tentar?
Já me custa a crer que a capital exista.
"(Não me queres)
(Não me qures)
Para onde vão os amores que foram um dia.
A janela, onde já nenhum vento. A janela que um dia deixaram aberta.
Os amores que foram um dia e não voltam mais.
Ela olha-o. O coração é um bicho.
Olham-se ainda. E nunca mais se olharão assim."
Rodrigo Guedes de Carvalho, "Mulher em Branco"
09 agosto 2009
a tempo?
Ali tinha tudo para pensar no que é meu.
Via os outros passar. Os jovens na descoberta. Os de terras distantes a conhecer esta calçada. Os que vinham trabalhar. Os que andavam perdidos e corriam pela dependência. Os que sentiam a noite. Os que discutiam. Os que riam.
Enquanto os via passar perdia-me na vida deles. E a minha em branco.
Bem me dizem para pensar na minha.
Vivi a daqueles desconhecidos naquela hora e meia.
No desespero baixava a cabeça para me sentir.
Queria ter onde lavar a alma. Naquela altura era eu. E eu
tinha que saber limpar a minha
sozinha.
Nunca o soube. Não sei.
Ver o que é meu. E viver
não sei.
Não veio no livro de instruções.
Queria ter onde limpar a minha alma.
Vou correr
para viver por mim. Será
que vou a tempo de mim?
Queria ter onde limpar a minha alma.
(Dizes luz e nada se acende)
A janela. Na vida deles uma janela que deixaram aberta, uma coisa mal fechada, indefesa às tempestades. Uma corrente de ar."
"(Dizes luz e nada se acende)"
"A janela, onde já nenhum vento. A janela que um dia deixaram aberta."
"Olham-se ainda. E nunca mais se olharão assim." ?
06 agosto 2009
Ficar ferido a ter de matar.
14 julho 2009
A caminho*

A caminho do meu lugar.
Levo-o e espero, como antes, que ele volte maior.
Levei-o noutros tempos, fugiu de mim. Ficou.
Gostava de mandar nele, ser como é melhor. Ser como deixa a vida mais minha.
Não devia ser assim. Não devia.
É natural. Deixem-me apenas mandar nele por quinze dias.
Prometo que volta à essência de ser meu porque sim. Aí, ele vai voltar.
Meu lugar, deixa-o estar aí comigo. Depois volta comigo. E tudo continua. Meu lugar.
(Quebramos os dois. Agora não.)
11 julho 2009
Desconfio.

Todas as idas eram uma ameaça.
Quando voltava já os caminhos eram diferentes, mas voltava.
Voltou para lhe lembrar que este canto ainda tem as recordações. Tem todas as marcas. Todas as recordações em amarelo coladas na parede. Que continuo a "passar a ponte".
Aquele abraço abstrato por tantas vezes imaginado.
Aquele sorriso cansado, meigo e vivido.
Aqueles olhos ternos, o olhar mimado.
As palavras de criança que me ficam no ouvido.
Aquele dia que é apenas mais um, mas em tudo é diferente.
Aquele dia tão rápido que chega de repente.
Aquele teu desconfiar, que é o meu, que é o nosso.
Aquilo que quero guardar. Guardar. Guardar.
A caixa está lá, não faz barulho, sussurra. Ela sabe tudo, vê, ela lê os olhos nossos. Em todos os tons ela sabe, ela sente o que é diferente. Em todos os tons ela sabe, ela conhece esta gente.
Não quero pensar nos medos, os segredos já criamos. Não quero pensar nos erros, guardo mimos, palavras, sorrisos. Guardo aquilo que é nosso. Só nosso.
Desconfio meu bem*
O Jardim - Tiago Bettencourt
04 julho 2009
Ela e Ele.
18 junho 2009
Saudades perto.
De receber aquelas palavras.
De sentir aqueles gestos.
De não sentir distância mesmo perto.
Do abraço ser forte e com vontade.
Das palavras surgirem porque sim.
Das conversas com enigmas que mais ninguém entende.
De perguntares, porque tens medo, e de eu tentar encontrar resposta mesmo sabendo que sei menos que tu.
(Mas não digo por medo de perder, de massacrar. Porque quero que sintas, porque sim. Mais, não digo por medo da injustiça de exigir demais.)
Ás vezes tenho saudades. Agora tenho saudades. Mesmo perto.
16 junho 2009
Catarina.
13 junho 2009
10 junho 2009
D(esculpa)ois caminhos.
Se ia olhar por ele, sabia.
09 junho 2009
08 junho 2009
07 junho 2009
05 junho 2009
medo.
Borboleta - Foge Foge Bandido
01 junho 2009
"A minha alma partiu-se como um vaso vazio.Caiu pela escada excessivamente abaixo.
...
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.
...
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.
...
Olham os cacos absurdamente conscientes,
Mas conscientes de si mesmos, não conscientes deles.
Olham e sorriem.
...
A minha alma principal? A minha vida?Um caco.
...
não sabem por que ficou ali."
Álvaro de Campos
(vou colando os pedaços. sonhando)
*
31 maio 2009
Sonha.

29 maio 2009
De preto. Sem fazer barulho.
Que eu quero regar sempre com amor
Não estás ao pé de mim, neste momento,
Mas é para ti que vai meu pensamento!"
Quando não posso abraçar-te do meu jeito!"
27 maio 2009
' Há dias... '
25 maio 2009
Voltas?
E desejamos voltar.
Ainda me alteras a fala se te encontro parada
24 maio 2009
Saudade
23 maio 2009
Gostar
Gostar*
25 abril 2009
Fábrica de sonhos

20 abril 2009
Frieza dos sorrisos.
19 abril 2009
Gosto. 19.04.09

Gosto quando realizamos os pequenos sonhos (que marcam toda a diferença)
Gosto quando sabemos exactamente o que significa o olhar uma da outra.
Gosto quando me dizes "obrigada por saberes cuidar de mim, olhar por mim, tratar de mim, escutar quem sou... e se ao menos tudo fosse igual a ti".
(O amor é como a manteiga, quando acaba compras outro pacote senão não há torradas para ninguém.
Que é aquela corrente men?
Fiat nessa fiat.
Tá com uma moca! Tá nada, é com um Fiat.
Aquele carro podia entrar no nosso programa de TV: CD 85.
Oh meninas, são horas de estar na naninha. Ya niga.
Aqueles são larilas.
O só está escrito a caneta.
Ei, não bebas isso.
O mercador está altamente e não tem consumo. Ah, e tem muita mercadoria.
Tem 30 segundos pa por os phones. Ei, caloiro obediente!
Achas que pode ser este o dia?)
"Quem vem e atravessa o rio"
"quem te vê ao vir da ponte, as cascatas são joaninas" ("o que são as cascatas são joaninas mamã?")
"E lampiões tristes e sós"
"E é sempre a primeira vez, em cada regresso a casa, rever-te nessa altivez de milhafre ferido na asa."
Porto Sentido - Rui Veloso
Ups, era só para dizer que gosto de ti meu piolho.
17 abril 2009
16 abril 2009
Agarrada?
Capitao Romance - Ornatos Violeta
08 abril 2009
Fora da melodia.
07 abril 2009
De cor-de-rosa e sabrinas com fita de cetim
Pequena, roliça, mas perfeita.
Mesmo achando que os olhos eram horrorosos, à volta apertavam-lhe o nariz e o brilho era genuíno.
Caminhava como se fosse a casa dela. E já todos os cantos lhe pertenciam. Já todos os cantos lhes pertenciam. E foi aí que aprendeu que há a palavra "essencial".
O passo ameaçava ser duro e o medo (ainda infantil) de quebrar laços era adulto demais. Mas levou com ela todos os cantos coloridos com o arco-íris (aquele imperfeito, a lápis de cera), e, com ela, os "essenciais".
E conheceu outro canto. Menos colorido. Mais exigentemente perfeito. Mas ele com sonhos ainda mais certos, mais convictos, mais carregados. Menos (mais) infantis. Mais (ir)reais. E lá cresceu. Aprendeu que há algo também "essencial" (para além das pessoas). Os sonhos que descobrimos. A paixão, aquela que é certa.
Tropeçou. Num tropeção que ameaçava não ter volta. Dura a queda. Quase impossível de levantar. Levantou. Mas era outra. Os cantos coloridos a lápis de cera ficaram no interior. A palavra "essencial" permaneceu. Mas a ela acrescentou a falta de coragem para dar alimento à "paixão essencial". E foi apenas uma das feridas.
A pequenina continua a dançar nos cantos coloridos e imperfeitos que conheceu, pintou e sonhou. Ela continua, pequenina, perfeitinha, de cor-de-rosa e sabrinas com fita de cetim. Ela continua com o brilho genuíno do azul (e verde) do olhar e do sorriso infantil (ir)real. Consigo vê-la daqui. Só não lhe consigo tocar.
(E ficou aquela que mudou e perdeu as cores do arco-íris. Daí errar tanto. É uma busca incessante pelas cores certas.)
03 abril 2009
Há dias...
27 março 2009
Mania das Palavras
21 março 2009
20.03.09
Totós azuis.
Obrigada. Infinitamente obrigada. Com vocês na plateia faz todo o sentido.
Foi vossa esta noite: 20.03.09 (o nosso "Porto, o Douro tão lindo").
*
14 março 2009
Simétrica
Escolhe uma face ou deixa que uma face te escolha."
Rodrigo Guedes de Carvalho, A casa quieta
Escolhe enquanto podes. Se a face não for a que desejas ao menos sabes que lutaste para que fosse aquela. Redonda, conclusiva, perfeita, simétrica.
07 março 2009
Desconforto.
Rodrigo Guedes de Carvalho, A casa quieta