
" E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar. E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar "
23 novembro 2010
"Desatender (por efeito de distracção!)."

27 outubro 2010
01 outubro 2010
E s t a r.
13 agosto 2010
Devolver sorrisos :)
16 julho 2010
Funeral.
Também, na verdade, não sei se alguém apareceu. Julgo ter sido das poucas pessoas que se apercebeu da tua morte. E a explicação parece-me simples.
Continua a ilusão de ser a mesma pessoa e feliz. E tudo se agarra ao mesmo. Apenas ao que não existe.
Quando me perguntarem por ti direi que morreste. E todos faltaram ao teu funeral. Até eu. Até tu. E não direi mais senão "se o virem por aí, digam que só o encontro na minha imaginação mas preciso de lhe tocar e lhe prometer..." ...
Acordei. Adeus.
(o meu coração berra. e abafei-o o mais que pude)
13 julho 2010
Elas.
Vou começar a seguir, sem olhar para trás, e quem realmente quiser vai correr para me apanhar (acompanhar). (deixa o medo ir embora e sim, vou fazê-lo). Elas ficarão guardadas (certamente para sempre).
05 julho 2010
28 junho 2010
Sabem a minha morada.
Não é essencial, mas não sei acordar de manhã sem ele, e muito menos consigo adormecer serenamente. É o meu, não há muito por onde fugir. Está de certeza perdido numa rua qualquer. Provavelmente já passei por ele mais de mil vezes e nunca o vi. Mas se forem vocês a passar vão vê-lo, é quase certo. Apanhem-no por favor. É leve, não custa nada. Sabem a minha morada.
Sei viver sem ele. Mas não sei ser eu. Apanhem-no e tragam-mo por favor. Sabem a minha morada.
21 junho 2010
"E a única forma de nos livrarmos de uma sombra é desligarmos as luzes para pararmos de fugir da escuridão e enfrentrar o que se teme de cabeça erguida."
15 junho 2010
Guerras por lutar
"Ainda desejamos... porque... às vezes... os sonhos realizam-se."
Não me peçam para relativizar. Muito menos me iludam nas resoluções que apresentam. Deixam-me apenas sentir o que mais de legítimo tenho dentro de mim. E não me condenem. Condenar é o caminho mais rápido para um situação semelhante. Deixem-me apenas sentir.
11 junho 2010
Mudem-me a pele.
...pensas no que foi.
...pensas no que era.
...revives as sensações que já foram um dia.
...revives o palpitar.
...revives o estômago em alvoroço.
...revives.
E julgas ainda teu. Não, não morreu aquilo que foi um dia. Para mim, ainda não. Mudem-me a pele para ser outra mulher. Mudem-me por favor e urgentemente a pele que assim é sufocante demais.
"ainda me alteras o passo se te vejo passar"
04 junho 2010
aprender
31 maio 2010
26 maio 2010
Dois
"Mas se me perguntares." Atam-te o coração à alma, fecham a cadeado e trancam-te as palavras. Espera.
Se calhar, só mesmo o meu mundo é que anda no sentido inverso.
20 maio 2010
M :')
18 maio 2010
"O amor é curto e deixa moça"
Na verdade, ela queria mais do que tranquilidade. No entanto, não quer mais que deixem a alma dela em paz. Ambiciona a manhã em que pinta os olhos e não se arrepende. Não quer optar já apenas pela base. Vai continuar a tentar disfarçar o olhar até ao dia em que o disfarce será a forma de mostrar o brilho verdadeiro.
Até lá, só quer tranquilidade. Ambiciona os tempos em que era pequenina e a única coisa que a chateava pela manhã era ter que vestir as calças que a mãe tinha escolhido no dia anterior mesmo sabendo que ela preferia sempre saia.
("dá-me ar" para poder pintar o mundo de azul petróleo)
11 maio 2010
Modo...

28 abril 2010
22 abril 2010
15 abril 2010
14 abril 2010
Pacientemente (fingindo)
12 abril 2010
09 abril 2010
08 abril 2010
04 abril 2010
dia M

"Anda desliga o cabo que liga a vida a esse jogo."
"De tempos em tempos a nossa história ressurge. Então temos que nos lembrar... às vezes a história mais importante é a que estamos a fazer hoje."
02 abril 2010
29 março 2010
caixa pequena
26 março 2010
Segui*
Eu visto as notas da canção
Com versos na medida do meu coração
Saudade, é claro, todo mundo sente
Não pode é ser maior do que a gente é
Tinjo a imensidão
Com tintas na medida do meu caro coração
...
Voltar para o mesmo lugar
É impossível, irreal
Viver é qual o correr de um rio
Jamais retorna
Achei o que é melhor pra mim
E o tempo já me deu seu sim
E meu samba-canção
Revela a medida do meu coração"
"Agora queira dar licença que eu já vou"
23 março 2010
vinte e três.
...
É verdade que todos precisamos de sonhar, mas também todos precisamos de acordar.
...
Os sonhos servem para isso mesmo; perdemo-nos através deles para nos voltarmos a encontrar."
Margarida Rebelo Pinto, Noites brancas
22 março 2010
ponto final (.)
19 março 2010
"parece que o destino nos quebrou"
Parece que este fumo nos mentiu, levou-nos pela mão depois fugiu. E bem que não queres ver quem veio atrás sentir-me a pele para me entreter, para me entreter, para me entreter, para te esquecer.
Parece que o veneno envenenou, mas não mais a tristeza voltará a mim.
Parece que esta curva nos virou, mas não mais a tristeza voltará a mim.
Deoois de toda a festa não te vi, larguei o que pensava e corri.
O destino quebrou-nos. Quebrou-me. "Quebramos os dois"
E como te queria dizer "ainda penso em ti, pensa em mim... mas só mais uma vez".
16 março 2010
11 março 2010
Amar
10 março 2010
tempo.
06 março 2010
Mais uma volta, por favor!

Só mais uma volta a mim
Só mais uma volta desta ninguém vai cair
Só mais uma vez que vês que ninguém está aqui
Queres só mais uma volta desta ninguém vai cair
Tempo frio afasta o tempo que nos afastou
Primavera lança o laço que nos amarrou
Tempo quente dá vontade de não resistir
Queres só mais uma volta desta ninguém vai cair
Ainda te sinto a seguir o rasto que deixo a correr
ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma
vez.
Diz-me ao que queres jogar que eu vou querer também
diz-me quanto queres de mim para te sentires bem
não te vejo bem ao longe não sei distinguir
Queres só mais uma volta e desta ninguém vai cair
...
diz-me quanto tens de honesto quanto tens de bom
diz-me quantas provas queres diz-me quanto sou
Já não sinto nada dentro não sei perceber...
Queres só mais uma volta, desta ninguém vai dizer.
Ainda te sinto a seguir o rasto que deixo a correr
ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma
vez."
03 março 2010
Simplesmente.

27 fevereiro 2010
Tempos diferentes.
Temos a mais quando não o querem tomar. Escasseia sempre que te procuram.
Estende a mão e sente (e quando arranjas coragem é tarde demais).
Apertam-te a garganta e não saem as últimas armas que tens para agarrar o tudo que é teu (julgas, mas já não o é) e sentes os braços presos.
Segui em frente. E os teus ouvidos turvam para acompanhar o olhar por não acreditares. Se sempre remaste para ali porque não agora que o quero fazer contigo?
Tens promessas e sonhos quando já te viraram costas. E o tempo fez tudo diferente.
Paro um segundo e não acredito. Como pode ser tudo tão diferente (e turvam os olhos e os ouvidos).
Julgaste que não querias e na verdade nunca sonhaste outra coisa. Perdes e sentes que podias ter feito tudo diferente. Na verdade, o que juraste que nunca irias fazer foi o que sempre sonhaste. E sonhas.
13 fevereiro 2010
Doze dias :')

A ansiedade. A viagem. O mar. A mão dada. A palhaçada ao chegar. O recordar a paisagem. A comida já pronta. A avó do lado. As tias. A poncha. Tudo começou com a promessa de doze dias. A outra avó. "Oh Alcino, cala-te rapaz". "Onde ti é?". O passeio. Valsa. O café das princesas. A televisão. Os filmes. O descanço. O bom dia da rainha às princesas. O "jobem" do Pai já cheio de coisas para fazer. A palhaçada do Miguel. O apartamento. O passeio. Muito mais que daqui até à lua. Os filmes. Mais tias. O jardim. Vinho. Bolo do caco. Poncha. Os pães. A preocupação. O carinho. A atenção. Os filmes. O mimo. "Nos teus caracóis". O beicinho. Miguel Geometria Descritiva. Picante. Maluca Beleza. "Pensaste no que falamos?". Solar da Bica. Rota da Cal. O sítio dos fedelhos (Porto Moniz). Os barcos. Fotografias fotografias fotografias. "Deixa acomntecer". "A Cláudia?????". Filmes. Funchal de uma ponta à outra. Fotos. Mimo e mimo e mimo. Gargalhadas a cinco. Maus feitios. Mais tias. Mais poncha. Espetadas. "Não tem altura para madrinha". Os passeios. "Ciumenta". O decifrar a língua. Isso é Viseu, não é Porto. Miguel Matemática B. Despedidas. Promessa cumprida (ir em frente, por muito que sonhes diferente). TARÁ!
Doze dias em que senti a família como minha. E que família :') Uma família que é "muito mais" :')
Culpa tua minha Pequena :') Obrigada por seres "muito mais" que afilhada :') (nunca vou esquecer, prometo)
("E quem é que precisa de Paris quando pode ter um abraço?")
03 fevereiro 2010
Dois
Prometem que passa, que tem que se relegar a importância, que sim, desta vez será diferente. Mas são sempre os mesmos dois.
Dizem que tenho que levantar a cabeça, que deixar a angústia de lado, desta vez será diferente.
Mas são sempre os mesmos dois.
Dizem que não vale a pena, que a vida é só esta, que tenho que ver o arco-íris, desta vez será diferente.
Mas são sempre os mesmos dois.
Dia sim dia não custa menos, dia sim dia não ignoro, dia sim dia não é um tormento, desta vez será diferente.
Mas são sempre os mesmos dois.
Enquanto forem os mesmos dois os dois primeiros pensamentos da manhã serão sempre os mesmos.
Enquanto forem os mesmos dois os motivos do meu olhar triste serão sempre os mesmos.
Enquanto forem os mesmos dois os motivos do meu sorriso falso serão sempre os mesmos.
Enquanto forem os mesmos dois os motivos de não ser feliz serão sempre os mesmos.
25 janeiro 2010
Seria mais fácil.
21 janeiro 2010
Crer
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Pela vida, crenças vão desvanecendo. Transparência que ameaça o desaparecimento. E quando a esperança renasce vais temendo. Vais transparente e irreal. De pés assentes no chão.
Crê. Não deixes de crer só porque te fizeram não mais acreditar. Cai uma, duas e outra vez. Cai. Permanentemente. E que doa. Vai ficando mais transparente. Vais temendo. Mas não ponhas de lado a crença que é certa quando outros te tiraram a que te parecia tão fácil de o ser.
Não deixes de crer só porque caíste. Levanta, volta a cair. Em noites de chuva vais-te lembrar. Qualquer dia o sol espreita e volta a ameaçar cor. Não deixes a cor de lado por quem te quer dar o arco-íris. Não deixes.
Crê. Deixa de lado o que te fez não acreditar. Crê, com o temor de cair (mil e uma vezes). Mas crê.
(todos os dias, interiorizar. Porquê crer? Não, não basta querer. Mas crê.).